segunda-feira, 28 de abril de 2008

Em busca do ‘IBOPE’ perfeito...


Tenho acompanhado nos últimos dias o surgimento de um novo... como diria... ‘juiz de concurso de dança’ no meio musical de Sergipe. Juiz sim, pois pelo que associo rapidamente, cabe a eles levantar a plaquinha para mensurar com uma simples nota, que varia de 0 a 10, sua satisfação ou decepção para com seu julgado (leia-se ‘réu’!) semanal. E pelo que constatei em seus últimos artigos a primeira opção e tão verdadeira como a pior nota que pode ser atribuída num julgamento... zero.

Chamemos de I.M.(*) nossa nova e ilustre figura crítica do estado.

Dotado de belíssimos textos (linguisticamente falando...) nosso personagem tem obtido relevante destaque no cenário cultural de Sergipe através do seu espaço presenteado de um jornal de grande circulação no estado, mas seu grande erro, assim como o da grande maioria das crianças é o de não saber ganhar presentes. Talvez pela imaturidade e seu bom senso bastante questionável, esteja procurando o caminho da notoriedade através da maneira mais rápida... a polêmica. E ele vem conseguindo!! Em punho de sua caneta avassaladora, que mais parece uma HK-47, vem disparando seu brilhante vocabulário, acrescentado do seu tom de ‘chacota’, em alvos vendados, mais parecendo um paredão dos antigos campos de concentração, com suas inesgotáveis críticas irônicas e destrutivas...

Não... não sou contra criticas!!! Ou notas em plaquinhas... Muito pelo contrário! Sou A FAVOR!!!! ...da crítica dura e responsável. E sou EXTREMAMENTE CONTRA ...a ‘molecagens’.

“O tipo mais comum de crítica é a Crítica Cultural, embora a rigor haja também críticas a todo tipo de produto ou serviço disponibilizado ao público. De acordo com a sua credibilidade, críticos podem alavancar ou destruir carreiras de muitos profissionais. Daí a importância da
responsabilidade com que devem encarar o seu poder.”
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%ADtica

Concordo que os críticos, assim como a burocracia, são um mal necessário ao crescimento. Quem teve a oportunidade de ver alguma matéria de Administração na faculdade, assim como nosso personagem, também estudante, sabe disso...
Assim como em todos os meios existem os bons e os péssimos profissionais. O que me admira é um jornal apoiar esse tipo de jornalismo... quer dizer.. me admirava!! Depois de ler a manchete da capa dessa semana, nada mais me assustará.

Lendo os comentários sobre o artigo de outro colunista musical do mesmo jornal, este de um bom senso indubitavelmente superior ao primeiro, onde fazia uma crítica ao estilo "I.M. de ser", um leitor o escreveu em defesa de I.M., com a seguinte frase: “Nem o tal JC (referindo-se à Jesus Cristo) agradou a todo mundo! Deixe ele meter o dedo na ferida!!” Claro... deixo sim.... se me disser o que ele ganha com isso!!! Toda a crítica tem um fundamento... a dele pelo que vejo, não vai alem disso: I-B-O-P-E.

Talvez isso ainda dê algum pano p manga... (To te ajudando com esse post, I.M.!!!!!! Rs!), mas talvez os 15 minutos desse rapaz já tenham se esgotado.

Encerro esse post com uma frase brilhante, que li (vejam só...)no próprio jornal, simples e rasteira: “O que eu acho é que toda crítica vale a pena quando a alma não é pequena!”

Abraço!


(*) Não sou jornalista, mas achei melhor chamá-lo assim para preservar a imagem de “crianças” em espaços da mídia, ok? ;-)

3 comentários:

Unknown 28 de abril de 2008 às 19:50  

Ótimo post sobre o terrorista do Cinform. Comentava hoje com Rubens que o impacto das colunas, agora com já 5 executados (Nino, Mingo, Cataluzes, João Moura e Alapada), começa a perder impacto. E daqui a alguns meses ninguém mais vai se lembrar dessa anedota...

Gde abraço!

Kaká Barbosa 29 de abril de 2008 às 03:08  

Daniel, confesso que, motivada pelo seu post, resolvi ler o Cinform dessa semana, que desde ontem está bem aqui na minha frente, mas que eu tinha decidido nem abrir depois de ler a manchete ridícula e degradante que estampava...Já tinha ouvido falar muito nessa figura aí, mas não tinha tido curiosidade nenhuma em ler suas críticas, que como previa, são muito ruins e sem fundamento. Aliás, mais do que qualquer coisa, são chatas. Nem consegui ler toda...Eu, como jornalista formada pela UFS, sei que aquilo ali é uma escola perfeita de aprimoração de egos e o pior, de formação de pseudo-intelectuais..e eles são tão chatinhos...bastei ler o começo do texto pra saber que o tal I.M. é mais um desses aí..."nos seus primórdios, não passava de um pastiche subnutrido e ababacado..." ???? kkkkkkkk Fala sério...Não defendo aqui que tudo que é feito em Aju é lindo e maravilhoso, pelo contrário, mas assim como vc, defndo sim, a crítica construtiva, baseada em argumentos sólidos e não em devaneios e opiniões pessoais de um estudante de comunicação social (grandes bosta!). Então, tenha um pouquinho mais de paciência que o Ibope do rapaz ainda vai durar mais um pouquinho...só mais um pouquinho, porque a memória do brasileiro é curta, mas só pro que convém... :P

Bjos

Paula Dantas 29 de abril de 2008 às 05:36  

Já estava por dentro do "terrorista” do tal jornal... mas só tive paciência pra lê-lo uma única vez...
Adorei o que Karine disse sobre pseudo-intelectuais... são todos uma bosta mesmo... detesto esse tipo de gente! Aff...
Mas vâmo pra frente, gente... com essa linguagem ridiculamente rebuscada e esse comportamento agressivo ele pode até ganhar notoriedade (como de fato vem ganhando), mas nunca respeito! ;)
Mandou muito bem no post!!!!!!!!!!!
Beijão